NO REINO DOS CÉUS
Vivia a cultivar
Caridade a toda hora
Fosse para o rico ou o pobre
A hora de ajudar: agora.
Não elevava a voz
Com todos paciência
Esquecendo de si mesma
Obedecendo à lei da clemência...
Dona Benta a todos atendia
Fosse para passe ou esmola
De cansaço não reclamava
Riso e moeda sempre à sacola.
Simples lavadeira
Cuidou de nove filhos
Aos quais formou com firmeza
Na honradez, nenhum fora dos trilhos...
Certa noite dor no peito
Dona Benta cai desfalecida
Zezinho abre a porta
E vê sua mãe caída...
Ao abrir os olhos no Além
Achando que estava ao léu
Eis que doce voz lhe diz:
"Descansa Benta, no Reino dos Céus".
Eurícledes Formiga
(Poema psicografado no dia 22/10/2015 pelo médium Leonardo Paixão).
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