Realizava festas, vivia em tavernas
Declamava versos, era o poeta!
Cultivava rosas, as oferecia às damas
Que em cada esquina eram tantas...
Caminhava assim, buscando mostrar estampa
Na sua roupa e na postura digna
De um cavalheiro nobre que cobiça levanta
Disfarçando as intenções da alma nada santa...
Passa o tempo, o mundo gira
Ei-lo renascido em nova pira
Trabalhando, cedendo mãos e ouvidos...
Tristeza por vezes em seu peito bate
É a saudade e a solidão que o abate
E encontra forças na mediunidade por saudável hino...
Eurícledes Formiga
(Página recebida em reunião íntima do Grupo Espírita Semeadores da Paz, Campos, RJ, no dia 29/08/2016 pelo médium Leonardo Paixão).